3 dias no Gerês e curta visita a Braga
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A segunda semana de férias, em setembro, após o Cruzeiro no mediterrâneo, foi uma prenda de aniversário do A - quatro noites no Hotel São Bento da Porta Aberta, mesmo em frente ao Santuário com o mesmo nome.


Já chegámos ao final da tarde, com cerca de 4 horas de viagem. Fizemos o checkin e jantámos num restaurante perto, a Adega Regional O Forno. Talvez por ser dia de semana, o empregado que nos atendeu não pareceu muito simpático ou era muito calado ou timido, talvez estivesse a substituir alguém... mas comi umas lulas bem deliciosas!

Dia 1
De manhã, o sol bate na varanda do quarto do hotel onde ficámos e tem vista para o Santuário de São Bento da Porta Aberta e para as montanhas.



Tomámos um pequeno-almoço reforçado no Hotel São Bento da Porta Aberta antes de seguirmos caminho para o Trilho da Preguiça.

Mesmo na entrada do hotel podemos ver um mapa com relevo da serra do Gerês.

O hotel é limpo, o quarto estava com tudo ok e o ar climatizado e, à excepção de uma melga numa das noites, dormi tranquilamente e houve sempre silêncio. O hotel tem uma mesa de snooker grátis que, se estiver disponível, dá para passar um bom tempo mas nós só conseguimos utilizá-la uma vez. O pequeno-almoço é bem servido, dos melhores, das últimas experiências relatadas pelo blog, pelo menos sobre as de Portugal.
Trilho da Preguiça
O Trilho da Preguiça começa e acaba junto à Casa da Preguiça e varia de 623 a 852 metros. Apesar do nome, que pode parecer um percurso demasiado fácil, tem umas subidas inclinadas no início e é um tanto ou quanto cansativo mas depois disso, já não é tão acentuado apesar de ser um percurso de 4,5 quilómetros com altos e baixos. É bastante bonito e tranquilo e faz bem à saúde e à alma!

Miradouro
Existe um primeiro miradouro logo no início do trilho, à direita, que tem uma vista muito bonita para o vale da falha do rio Gerês.



Voltámos para trás e seguimos as indicações do trilho.






Ribeiro da Laja
A próxima indicação que vemos é a do Ribeiro da Laja.




Continuamos a subir pelo trilho.




E chegamos a um ponto mais alto com uma vista do topo das montanhas:


Voltando a descer e continuando com o percurso, vemos indicações para o Curral da Mijaceira e para a Cascata da Laja.







Atenção que a Cascata da Laja fica para a esquerda e existe um trilho que tem caminho para dois sentidos opostos, um deles irá dar à Cascata do Leonte que é só de ida e volta-se pelo mesmo caminho (verificar sempre as indicações de sinalização para saber se se está num caminho certo).
Ribeiro da Cantina
O ribeiro da Cantina tinha alguma água e saltitámos pelas pedras para atravessar o caminho.



Curral da Mijaceira

Rio Gerês
Passamos pelo Rio Gerês até à Cascata do Leonte e antes de lá chegar comemos um lanchinho para recuperar energias.




Cascata do Leonte
Subimos mais um bocado até à Cascata do Leonte e foi a primeira de muitas cascatas que vimos nesta viagem! Muito bonita






Calçada portuguesa
Existe um percurso denominado Calçada portuguesa pois parece que estamos mesmo numa estrada acalcetada pelas ruas de Lisboa.


Cascata da Laja
Seguindo as setas para a Cascata da Laja, chegamos a uma ponte sob a ribeira da Laja e com vista para a cascata com o mesmo nome.





Continuamos pelo trilho a ver coisas bonitas e verdes.





Parámos novamente junto a uma zona muito bonita com uma rocha gigante no meio de um riacho e petiscámos mais um pouco, enquanto apanhavamos solinho por entre as árvores.




Já quase no fim do trilho haviam muitas castanhas pela zona.



Fim do trilho da Preguiça
E cerca de 4 horas depois damos por terminado o fim do trilho da Preguiça.



Mata de Albergaria
Voltamos ao carro e partimos em direção à Portela do Homem onde tivemos de pagar uma taxa de acesso de 1,5€ para atravessar a Mata de Albergaria mas que serve para o dia todo.

Galiza
Esta mata vai dar à Galiza mas nós apenas demos a voltinha de carro na fronteira abandonada.





Cascata da Portela do Homem

Não é possível estacionar junto à Cascata da Portela do Homem por estar dentro da Mata de Albergaria mas existe uma zona de estacionamento junto à Fonte da Portela e faz-se um pequeno caminho a pé de volta pela estrada, onde vimos vaquinhas a pastar.







A Cascata da Portela do Homem faz parte do Rio Homem e tem uma aguinha limpida que apetece ir lá para dentro mas pareceu perigoso descer, até porque a zona onde talvez se descesse estava um grupo de pessoas a filmar um videoclip ou algo do género.






De volta de carro, foi engraçado ver o percurso pedestre que fizemos no Trilho da Preguiça visto mais acima da estrada, nomeadamente, a Cascata do Leonte.


Antes do jantar, voltámos ao Hotel de São Bento da Porta Aberta descancar e fiz uma merecida sesta. O quarto tinha uma vista muito bonita para o santuário cujas transições da luz ao longo do dia me agradavam muito.



Restaurante Lurdes Capela
O melhor restaurante da zona, com filas à porta, é aconselhável chegar cedo ou ter sorte mas vale a pena. Voltámos lá no dia seguinte e aí é que provámos uma delicia mas desta vez pedi um bacalhau à brás que estava bom e o A pediu secretos de porco preto que aparentemente foi do melhor que já comeu. O atendimento é simpático e correu tudo bem.



Dia 2
Após pequeno-almoço e pequena paragem numa mercearia perto das pontes do Gerês para comprarmos mais uns lanchinhos para o caminho, seguimos de carro novamente a caminho das cascatas mas desta vez com destino ao Miradouro da Pedra Bela.
Passámos, de carro, pela Fonte da Forja e a Fonte do Azeral e continuámos a subir a serra durante algum tempo.



Chegando ao topo, perto do miradouro e na zona onde se pode estacionar o carro, encontra-se um poema de Miguel Torga, denominado Pátria.

Temos depois o Miradouro da Pedra Bela e mais à frente o Miradouro Velho em cima de uma pedra maior com uma proteção tipo varanda/corrimão para não cairmos, que me causou alguma vertigem. Estamos num ponto extremamente alto, a 834m de altura. É uma vista fantástica!









Cascata do Arado
Seguimos de automóvel para a Cascata do Arado.









Rio Arado
Descemos para o Rio Arado e fomos por baixo da ponte novamente até perto da Cascata, até onde conseguimos sem nos aventurarmos demais. Em praticamente todas as cascatas viamos muita malta, que parecia estrangeira, a subir encostas que achavamos um tanto ou quanto perigoso...






Cascata do Tahiti
Fizemos uma rápida visita à Cascata do Tahiti também chamada por Cascata das Varzeas mas não descemos porque não levavamos os fatos de banho e esta cascata parecia bastante boa para tentar a água, para além de que o percurso que estavamos a seguir, uma escadaria feita de madeira durante toda a descida, se pagava 1 € por pessoa. Deixámos para o dia seguinte.





Praia de Alqueirão
Passando pelo hotel preparámo-nos para uma ida à Praia de Alqueirão ao final da tarde. A areia era bem rija e a água estava bem fresquinha mas a vista era bem bonita. Estando habituada a praias com vista para o horizonte, ter uma vista para montes verdejantes, é muito belo.




Restaurante Lurdes Capela
Preparámo-nos para ir novamente jantar ao Restaurante Lurdes Capela, fomos cedo e desta vez não tivemos de esperar no frio. Pedimos bacalhau com broa e foi o melhor bacalhau que já comi, estava divinal! Lascas de bacalha suaves e deliciosas, ficámos muito espantados!





Dia 3
Partimos de carro para conhecer a aldeia de Vilarinho das Furnas e a respetiva barragem.


Aldeia de Vilarinho das Furnas
Para conhecermos a Aldeia submersa de Vilarinho das Furnas tivemos de pagar 3 € (preço por estarmos de carro).


Passamos por uma cascata com queda de água bem potente e atravessamos com o carro por cima da ponte da cascata.



Seguimos caminho até mais à frente, a uma zona de piqueniques e vemos uma água super parada que reflete o céu, mais uma vista linda!
No entanto, não conseguimos ver a aldeia submersa pois a barragem ainda se encontrava cheia.


Cascata do Tahiti
De volta à Cascata do Tahiti, desta vez preparados para uma estadia mais longa e proveitosa!




A descida faz-se, como mencionei anteriormente, por uma escada de madeira cujo preço é de 1 € a passagem por pessoa. No entanto, após já nos encontrarmos lá em baixo, reparámos algumas pessoas a entrarem através de um outro lado que parece ser mais longo, só não sei se será de mais fácil acesso, porque, apesar de descermos por umas escadas de madeira todas arranjadinhas, quando nos encontramos lá em baixo, vimo-nos aflitos para atravessar todas as pedras até à zona da praia. Depois de alguns passos em tentativa-erro, conseguimos atravessar mas a última pedra não era nada firme e quando estavamos de volta, o A, que tinha uma mochila com cenas nossas mais pesada, espalhou-se nessa. O resto do caminho foi sem precalços mas há que fazer um estudo antes de seguirmos determinado caminho que pode não ir dar a lado nenhum ou ser perigoso e cairmos.


Depois de lá estarmos é uma maravilha, pelo menos quase no final de setembro estava calminho mas tinha ainda várias pessoas em pequenos grupos. A água estava fria mas não nadei pois as pedras na água são escorregadias e há um pouquinho de corrente mas qualquer coisa vai-se contra as pedras maiores. Não sei nadar muito bem, por isso não me atrevi mas outros homens e mulheres experimentaram e andaram por lá, uns até mesmo por baixo da queda de água.



Vimos uns sapos e girinos numa poça de água não muito longe da cascata, o que foi muito interessante.



Fomos até ao lado direito investigar o que havia mas nem pessoas lá se encontravam mas é perto do outro acesso.







O acesso à Cascata do Tahiti pareceu mais perigoso do que previamos, é preciso muito cuidado pois parece ser um lugar muito propício a acidentes. No entanto, desta vez correu tudo bem e é um lugar de uma beleza natural que compensou ir e descobrir.


São Bento da Porta Aberta
Com a visita ao Gerês quase no fim, visitámos o Santuário de São Bento da Porta Aberta e que bonito que é, é maior do que pensei, até porque tem a nova e maior construção ao lado.




Na cripta temos uma maquete e vários paineis de azulejo que contam a história de São Bento.













Dia 4
Após o checkout, fizemos uma visita curta a Braga antes de seguirmos efetivamente viagem para casa.
Vimos um fenómeno interessante de nevoeiro à saída do Gerês.


Braga
Em Braga, visitámos o Santuário do Bom Jesus do Monte (mas não subimos a escadaria) e o Santuário do Sameiro.
Santuário do Bom Jesus do Monte







Santuário do Sameiro









A viagem foi muito bonita, não estava informada de tantas cascatas do Gerês e foi muito bom apreciá-las na tranquilidade de setembro.
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