Campismo experiência nº 1 - São Pedro do Moel, Tomar, Mosteiro da Batalha e Nazaré
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E aqui ficam as memórias da primeira experiência em parque de campismo! Em pequena viajei muito com os meus pais mas nunca tive uma experiência total a pernoitar numa tenda em parque de campismo. Andar no meio da natureza é das coisas que mais adoro, portanto, toca a fazer por ter tais experiências!
Atualmente já foram duas experiências, uma em junho e outra em julho mas a última ficará também num post separado. Poderei fazer algumas referências aqui para dar feedback dos equipamentos adquiridos.
Preparativos de campismo
Há um tempo atrás os itens mais importantes que comprámos foram:
Já possuia saco cama e a mochila que a minha empresa ofereceu o ano passado é super util, grande e confortável. Adicionalmente comprámos alguma loiça de plástico mas prestem atenção às labels da decathlon junto ao preço, pois normalmente a loiça está toda separada e existem conjuntos. Ficámos a perder uns copos por causa dessa falta de atenção. A senhora do balcão ainda nos alertou para as tigelas que fomos procurar mas não sabiamos que pudesse haver outros conjuntos.
Em termos de comida, estamos numa de jantar conservas e coisas práticas já feitas. Ainda não adquirimos fogão para preparar a comida, é algo a pensar.
O parque de campismo
Em termos de viagem propriamente dita, inicialmente a ideia era ir à Ilha da Berlenga, estava curiosa e já me tinham falado mas é uma ilha e não se pode levar o carro e como primeira vez, se fosse necessário alguma coisa estariamos muito limitados. Portanto, adiou-se essa para a vez seguinte!
A primeira seleção foi então o parque de campismo de São Pedro do Moel, da Orbitur.
Está situado no meio do Pinhal de Leiria, que não tinha ideia até ter andado lá pelo meio mas são 11.080 hectares de pinheiro bravo em dunas, mandado plantar inicialmente pelo rei D. Afonso III e extendido por D. Dinis. A madeira destes pinheiros foi usada para as construções das embarcações nos Descobrimentos Marítimos.
O pinhal tem muitos sitios com sombra e mesas onde se podem fazer piqueniques!
A praia encontra-se perto e o próprio parque de campismo tem piscina.
É um parque de campismo bastante calmo. Aconselharam-nos a fazer reserva mas não creio que fosse necessário. Acredito que encha bastante no pico do verão mas não estava cheio. Tem bungalows de várias cores que parecem ser de vários estilos diferentes, área de convívio, campo de ténis, café e área de entretenimento (snooker, máquinas de jogos mas pagam-se). Tem zona para lavar a loiça e as casas de banho estão asseadas mas tem de se levar papel higiénico, toalhas, etc.. É sossegado, só houve umas alturas ao final da tarde que se ouvia o pessoal mais na brincadeira mas depois há bastante silêncio.
Na zona de convívio que estava deserta e com a porta cheia de mosquitos, é o sitio onde se pode carregar os telemóveis e tem televisão. Esteve sempre deserta quando lá fomos.
Choveu todas as noites (full experience) mas tivemos lindos céus nublados durante o dia que ficam óptimos em fotografia!
A tenda pronta a estrear
Lemos conselhos que se devia experimentar a tenda em casa primeiro para ver se não possuia defeitos ou buracos e assim o fizemos, o que até foi bom porque na altura do parque de campismo, já tinhamos treinado a montar e a entender como se voltava a desmontar. Em casa houve algum receio de partir as varas na altura de voltar a desmontar, porque a tenda faz um oito e depois puxamos de um lado para o outro mas é flexível e o vídeo da quechua também explica bem, assim como o papel da legenda.
São Pedro do Moel
Após preparar o estaminé tivemos tempos de dar uma volta por São Pedro do Moel, fomos a um miradouro olhar para o farol de longe e estava um gato preto parecido com o Fuscas a admirar o pôr do sol, exatamente como o Fuscas faz, indo para a janela, sempre que termina uma refeição.
Marinha Grande
Fomos até à Marinha Grande mas era feriado nacional e estava deserto. Existe um edifício todo pintadinho e engraçado, onde é o Museu Joaquim Correia, um escultor que doou as suas obras ao património da Marinha Grande e na entrada e exterior do museu tem uma estátua de sua criação de Orfeu, cuja história é uma desgraça e estive agora a ler na wikipedia, uma versão mais extendida do que tem escrito na escultura.
Ao lado do museu tem uma casa lastimável e antiga que me atraiu bastante por estar envolvida com a natureza.
Tomar
No dia seguinte, fomos ao sitio mais longe dos planos - Tomar - visitar o Convento de Cristo mas primeiro algum tempo a explorar a cidade que é linda e é atravessada pelo rio Nabão que dá um espetáculo ao centro da cidade. Adorei!
Almoçámos um bacalhau à templários no restaurante Beira Rio by Cantina Riccobono que estava uma delicia!
Tomar tem uma nora e umas pequenas cascatas pelo rio Nabão.
No centro da cidade, por entre as ruelas, tem uma igreja e uma estátua de Gualdim Pais, o fundador de Tomar.
Convento de Cristo
O Convento de Cristo é bem grande e interessante. Quando me pediram para ver o bilhete, já estava um bocadinho cansada de andar lol não quero exagerar mas já tinha visto um bocado até ao sitio onde pedem os bilhetes e não estava à espera de ver tanto do que vi mais a seguir, o cansaço passou logo a seguir :D
Da vista de cima, esta zona faz-me sempre lembrar um mapa do UT, nomeadamente o Morbias, eheh.
Arte moderna
Existem várias salas com arte moderna.
De saída, o miradouro com vista para Tomar:
Farol do Penedo da Saudade, São Pedro do Moel
Apenas aberto às quartas-feiras, o Farol do Penedo da Saudade, em São Pedro do Moel. Não era dia de visita mas contorná-mo-lo e apreciamos a vista para o mar.
Mosteiro da Batalha
O Mosteiro da Batalha é enorme e tem detalhes fantásticos. É possível ver uma parte por dentro do mosteiro mas depois é necessário adquirir bilhete para outras partes do mosteiro, nomeadamente a Capela do Fundador num dos cantos do mosteiro e depois todo o resto do interior do mosteiro noutro canto, da ala inicial.
Citando da wikipedia:
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar em 1386 por D.João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos até cerca de 1517, durante o reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em Portugal, o IPPAR ainda classifica-o como Monumento Nacional, desde 1910.
wikipedia
Os detalhes e o afastamento:
Impressionante!
Nazaré
No último dia, depois do checkout no parque de campismo fomos rumo à Nazaré.
De acordo com a lenda da Nazaré, D. Fuas Roupinho caçava um veado quando lhe apareceu Nossa Senhora da Nazaré, o que lhe impediu de cair da falésia. Nesse local estava uma gruta de veneração à Senhora e mandou aí construir uma capela.
Vista do penhasco donde Fuas Roupinho se ia matando:
Igreja da Nossa Senhora da Nazaré:
Descemos só um pouco para ver onde se situava o Farol donde se fotografou McNamara a surfar uma onda de 33 metros mas não fomos até lá.
Fomos antes almoçar um arroz de marisco que, por acaso, estava bem bom! Mesmo ali na falésia. Bem recheadinho e recomendável!
Com a pança cheia, fomos de carro, para o centro da cidade mas o tempo cada vez adivinhava mais chuva. Fomos até meio caminho e o resto foi a correr de volta para o carro. A única vez que realmente apanhámos chuva foi mesmo no final da viagem! (Apesar de todas as noites a chuva ter bombado à grande na tenda).
Por fim, antes de finalizar a viagem, numa estrada que subia no meio de montanhas, onde dava para avistar tão bem o horizonte, tanto do lado esquerdo como do lado direito, fomos dar a São Martinho do Porto. Um sitio que parece uma tentação para a praia mas não sei como será aquelas aguinhas.
Citando a wikipedia parece-me muito bem:
A região constituída pela serra da Pescaria e pela serra do Bouro constituiu, em tempos geológicos, uma única ilha. Tendo se dividido, deu origem à baía de São Martinho do Porto.
(...)
A freguesia conta com uma das mais belas praias do país, uma baía, em forma de vieira, de águas calmas e areias brancas e finas.
Apesar do tempo ter diminuído a importância comercial do porto, a sua actividade turística e a vida própria da praia conferem-lhe uma dinâmica especial, nomeadamente durante a época estival.
A baía está apenas ligada ao mar por uma abertura de poucos metros. Daí que as águas sejam tranquilas, óptimas para as crianças e melhores ainda para competições de vela, windsurf ou canoagem. A marginal, onde o estacionamento é difícil, dispõe de inúmeros cafés, restaurantes e esplanadas. Um estreito túnel pedonal dá acesso directo ao oceano, a partir da zona da doca.
No Verão de 2014, São Martinho atraiu muitos curiosos por ter recebido a visita de uma foca, provavelmente vinda de França, da Inglaterra ou da Islândia. O animal ficou conhecido como Martinha e foi, nesse verão, a mascote da vila.
wikipedia
Como conclusão, foi uma experiência excelente que já voltámos a repetir mas cujo artigo vai ficar para outro dia, e muito se pôde passear nas redondezas e dormindo num sitio calmo e no meio de passarinhos e árvores e paz.
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